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“Mulheres não se votam por ser mulher; tem que dizer a que veio”

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Presidente do TJ cita o exemplo de Simone Tebet, que ainda não conseguiu decolar nas pesquisas

A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Maria Helena Povoas, afirmou que uma candidatura feminina – tanto para o órgão, quanto para outros poderes – não ganha afinidade de outras mulheres apenas por existir. Para ela, é preciso mostrar ações, trabalhos e propostas.

Neste ano, as eleições gerais e também a da pesidência do Tribunal de Justiça ocorrem em outubro.  Em ambos os casos, a desembargadora afirmou que as mulheres precisam “dizer a que vieram”

“Eu acho que o eleitor hoje, em especial o eleitorado feminino, não vota em mulher pelo simples fato de ser mulher. E está provado que, embora a maioria do eleitorado brasileiro seja de mulheres, ela está com dificuldade para decolar a candidatura”, afirmou.

“As mulheres não votam em mulheres pelo simples fato de ser mulher; ela tem que dizer a que veio”, emendou.

Maria Helena se refere à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB), candidata a presidente que apareceu com 1% das intenções na última pesquisa Datafolha.

A eleição para escolha do sucessor de Maria Helena, há três cotados para disputar o pleito. São eles: os desembargadores José Zuquim Nogueira, Luiz Ferreira da Silva e Clarice Claudino da Silva. Quem vencer a eleição vai comandar o Judiciário entre 2022 e 2023.

Maria Helena prevê que a disputa pelo comando da Casa deve ser harmônica.

“Aqui há conciliação. E quando não há a conciliação, quando há disputa como houve na minha eleição, não há acirramento como há na política eleitoral, quando sai para fazer retaliação de um grupo com outro”, disse.

A atual presidente, no entanto, se esquivou de anunciar sua preferência a um sucessor.

“Como presidente do processo eleitoral não devo me imiscuir no processo”, disse.

Fonte: Mídia News

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