O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou, em entrevista ao podcast Tudo Menos Política, que o país está vivenciando o início de uma ditadura ‘velada’, após a eleição do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar apontou que os episódios recentes envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seriam a prova de uma suposta perseguição promovida pelo petista contra seu maior adversário político.
Cattani participou do Tudo Menos Política na última terça-feira (18) e comentou sobre o cenário político atual, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir pela inelegibilidade do ex-presidente. Para o deputado estadual, a artilharia contra Bolsonaro faz parte de um plano da esquerda de minar o principal nome da direita no Brasil e que disputou de igual para igual com Lula, na última eleição.
“Toda ditadura começa cerceando o direito da livre expressão e de liberdade, além de cercear seu oponente, o destruindo. E é exatamente isto que está acontecendo em nosso país, infelizmente. Nossa democracia está muito frágil e a prova disso são as falas do próprio presidente, que diz ter orgulho de ser comunista e que está perseguindo seus adversários políticos de uma forma covarde”, afirmou.
Recentemente, nomes como o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, entre outros, sinalizaram com um afastamento do ex-chefe do Palácio do Planalto. Questionado se iria se manter fiel ao ex-presidente após algumas das principais lideranças do antigo Governo ‘abandonarem o barco’, Cattani afirmou que não só manterá sua posição, como exaltou Bolsonaro.
“Eu não defendo cadáver, mas sim heróis. Bolsonaro para mim é um herói nacional. Deixou de ser um mito e se tornou uma lenda. Ele é uma pessoa que foi perseguida, massacrada, todos os dias, o dia todo, e tem meu total respeito. Só estou aqui hoje por causa do Bolsonaro, assim como o Tarcísio, o Nikolas, entre outros”, completou.
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