Demonstrando não ter limites no que diz respeito a se beneficiar dos cofres públicos em proveito próprio, a vereadora Edna Sampaio (PT), protocolou um ofício junto à secretaria de Gestão de Pessoal da Câmara Municipal de Cuiabá, onde solicita o recebimento do salário de R$ 18,9 mil. A medida se deu um dia após a parlamentar reassumir o mandato, após uma decisão judicial determinar a anulação de sua cassação.
Edna foi cassada no dia 11 de outubro pela suspeita de se apropriar da verba indenizatória da então chefe de gabinete, em uma prática denominada “rachadinha”. No último dia 22 de novembro, no entanto, o juiz Agamenon Alcântara Moreno Junior, da Terceira Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá, atendeu a um mandado de segurança ingressado pela petista e derrubou a cassação.
Para pedir o pagamento de seus salários, do qual abriu mão no início de seu mandato, a vereadora alegou que está gozando de férias acumuladas, além de licenças prêmios vencidas em seus dois cargos como servidora pública estadual. Edna é professora da Unemat, que lhe rende um salário de R$ 10,1 mil mensais, além de gestora governamental, cujos rendimentos são de R$ 33,4 mil todos os meses.
Caso a Câmara aceite o pedido de Edna, ela receberá mais R$ 18,9 mil, totalizando mais de R$ 90 mil apenas em salários. Além dos proventos, a petista recebe da Casa, todos os meses, uma verba indenizatória de R$ 19,2 mil, auxílio-saúde de R$ 2,2 mil e gratificação de desempenho de R$ 6,6 mil.
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