O secretário de Obras de Cuiabá, Reginaldo Teixeira negou que a gestão do prefeito Abilio Brunini (PL) esteja sendo “centralizadora” após o vereador Jefferson Siqueira (PSD) dizer que quem está à frente das pastas não tem autonomia para comandá-las.
A crítica do parlamentar foi feita após a saída da ex-secretária Solange Dias da pasta de Educação na quarta-feira (2). A justificativa usada pelo bolsonarista foi de que havia um acordo com a professora de que ela ficaria no comando apenas os 100 primeiros dias da gestão. Foi anunciado o nome de Amauri Monge no lugar dela.
“Não teve conversa com os vereadores sobre o prazo de 100 dias, na verdade tem vereadores aqui que deram 100 dias para o Abilio. Os secretários são impedidos de darem entrevistas, se você tem um gestor que é centralizador, como que alguém vai ter prioridade de fazer o seu melhor? Você não pode nem falar em nome da Pasta, eles não têm autonomia, liberdade, como que trabalha assim?”, ironizou Siqueira.
Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (3), o gestor afirmou que tem independência em sua pasta assim como os demais colegas. “O prefeito nunca engessou, pelo menos eu não vi, a mim nunca fez isso, sempre deixou a gente muito livre para trabalhar e executar os trabalhos necessários que a nossa população precisa”, afirmou.
A resposta foi dada após ser questionado pela imprensa sobre algum pacote de obras que será lançado por Abilio Brunini nos próximos meses na Capital. “Um conjunto de obras está sim sendo planejado até porque a gente teve um trabalho de planejamento e inserção de obras, considerando as bacias hidrográficas da cidade”, explicou.
TROCA NA EDUCAÇÃO – A Secretaria Municipal de Educação, desde o início da gestão de Abílio Brunini, em janeiro, foi um dos principais alvos de críticas tanto da oposição do prefeito, como até mesmo de nomes da base do chefe do Palácio Alencastro. Por conta da crise vivida na pasta, o reinício das aulas chegou a ser atrasado em uma semana, em fevereiro. Amauri Monge, que atuava no Governo do Estado e é ligado ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
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