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O senador Wellington Fagundes (PL) garantiu que nenhum integrante do partido terá “poder de veto” nas eleições de 2026 na montagem de chapas para deputados estaduais e federais. A medida, segundo o parlamentar, é para evitar o que aconteceu em 2022, quando integrantes da legenda que tinham mandato na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) barraram a entrada de colegas de plenário na sigla.

Em 2022, um grupo que tinha Elizeu Nascimento, Gilberto Cattani e Delegado Claudinei, então deputados estaduais, barrou a entrada de colegas de ALMT no PL. Entre os vetados, estavam Xuxu Dal Molin (UB), Ulysses Moraes (Podemos), Sebastião Rezende (UB) e Faissal Calil (Cidadania), sendo que os dois últimos foram reeleitos.

De acordo com Wellington Fagundes, caso o quarteto se filiasse ao PL, o partido teria grandes chances de eleger até seis nomes para a ALMT. O senador explicou que, com o veto, a própria chapa ficou enfraquecida e elegeu apenas dois deputados em 2022: Gilberto Cattani e Elizeu Nascimento.

“Erramos e pecamos na eleição de deputado estadual. Isso foi muito claro, porque o grupo que estava na Assembleia, que eram três no total, entendeu que não deveria trazer concorrentes já com mandato para chapa. Se não fosse isso, nós poderíamos ter elegido seis parlamentares para a ALMT, em 2022, enquanto para a Câmara dos Deputados, foram quatro federais. Houve sim, um erro”, afirmou Wellington. O senador também comentou que alguns dos vetos, em 2022, vieram do governador Mauro Mendes (UB), que não queria adversários dentro do PL, que à ocasião compunha uma aliança com o grupo do chefe do Palácio Paiaguás.

Um dos barrados foi o então deputado estadual Ulysses Moraes, que teve que disputar uma cadeira de deputado federal pelo PTB e que, atualmente, pode integrar uma ‘superchapa’ no Podemos, liderada pelo presidente da ALMT, Max Russi, que deverá migrar para a sigla. “Como é público, eu posso falar. Na eleição passada, o Ulysses não se filiou ao PL porque havia um veto do governador Mauro Mendes ao nome dele. Será que vai continuar vetando agora em 2026? Nós aceitávamos a entrada dele à época, mas houve essa situação, que era um impeditivo”, destacou.

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