Traição no parlamento envolve questões de ética, confiança e poder. Quando um deputado grava secretamente outro, o ato de traição torna-se evidente e multifacetado. Por um lado, a gravação pode ser vista como uma violação da confiança entre colegas de trabalho, comprometendo a integridade das relações parlamentares. Por outro lado, pode ser interpretada como uma tentativa de constranger colegas.
O impacto de tal traição é profundo e gera feridas que não cicatrizam.
O ato de traição torna-se abominável ainda mais quando feito de forma premeditada e dentro do espaço da mesa diretora, ou no mesmo espaço sagrado que é a tribuna. E o pior, usando a casa de lei para fins eleitorais. Como esperar lealdade, confiança e transparência de um parlamentar que trai os próprios pares em nome de um projeto de poder?
Assim, enquanto a traição por gravação pode, em alguns casos, revelar verdades importantes, ela também coloca em risco os valores fundamentais de lealdade e respeito mútuo, essenciais para o bom funcionamento de qualquer instituição.
“Temos um traíra entre nós…” disse um importante deputado da ALMT
Quem será o espalha roda?
Rafaell Milas é marketeiro, analista político e apresentador do Podcast Tudo Menos Política
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