O presidente interino do Progressistas, deputado federal Claudio Cajado (BA), afirmou na terça-feira (2) que o partido não fará coligação com o PT em nenhum estado do País.
Com isso, deve ficar impedida a aliança do pré-candidato ao Senado, Neri Geller, com a federação de esquerda liderada pelo ex-presidente Lula.
Em nota, Cajado afirmou que a sigla apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou o dirigente por meio de nota divulgada à imprensa.
Geller havia costurado uma aliança com a federação Brasil de Esperança, formada pelos partidos PT, PV e PCdoB. O grupo foi unido após um encontro com Lula em Brasília, no mês passado.
Inicialmente, ele tentava o apoio do governador Mauro Mendes (União Brasil). Ocorre que este fechou apoio à reeleição de Bolsonaro, o que o aproxima da candidatura à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL).
Mendes chegou a propor “palanque aberto”, em que não coligaria com um dos candidatos e apoiaria a todos. Neri, porém, fechou acordo com Lula antes.
A aliança com a esquerda, porém, não foi bem vista por lideranças do agronegócio, que são em sua maioria pró-Bolsonaro. Nas redes sociais, ele chegou a receber diversas críticas. À imprensa, se defendeu dizendo que sempre esteve próximo da esquerda e lembrou que foi ministro da Agricultura da gestão Dilma Rousseff.
Fonte: Mídia News
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