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Gilberto Cattani é destituído dos Direitos Humanos da AL

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No mesmo dia que o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União), reassumiu seu posto, já destituiu o deputado Gilberto Cattani (PL) da presidência da Comissão Permanente de Direitos Humanos, Defesa da Mulher, Cidadania, Amparo a Criança, ao Adolescente e ao Idoso. O deputado liberal é alvo de uma investigação na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar por fazer declarações ofensivas às mulheres grávidas ao compará-las a vacas.  

Botelho retornou à presidência nessa segunda-feira (12), após licença para tratar de assuntos particulares. No lugar de Cattani, o deputado Max Russi (PSB) será o novo presidente da comissão e seu suplente o colega liberal, Elizeu Nascimento. Fazem parte da comissão, Lúdio Cabral (PT), Sebastião Rezende (União) e Thiago Silva (MDB).  

Em fevereiro, Gilberto Cattani (PL) foi eleito como presidente da Comissão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Além das recentes declarações sobre as mulheres, o parlamentar carrega um histórico de polêmicas. Ele assumiu o mandado com a morte do então deputado Silvio Fávero, em março de 2021. Já em maio veio a primeira polêmica, o parlamentar publicou em seu Instagram que “ser homofóbico é uma escolha, ser gay também”. O post ganhou repúdio de diversas entidades de proteção aos direitos da população LGBTQIA+.  

Cattani também apresentou projeto para liberar o porte de armas para advogados e mulheres com medidas protetivas. Além disso, aliado ao discurso de liberdade de expressão, o parlamentar apresentou um pedido de criação de uma sub-comissão para acompanhar os bolsonaristas presos acusados de terrorismos pela destruição das sedes dos três poderes, em 8 de janeiro. O pedido foi enterrado pelos deputados estaduais na sessão do dia 13 de janeiro de 2022.    

À época, entidades da comunidade LGBTQIA+ criticaram a escolha do deputado para presidir a Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa. De acordo com os ativistas, a liderança do parlamentar, que é conservador, seria prejudicial na luta por igualdade da classe.  

Fonte: Gazeta Digital

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