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Líderes do MBL apontam ruptura entre lideranças do bolsonarismo

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Participantes do podcast Tudo Menos Política desta semana, Arthur do Val e Renan Santos, do Movimento Brasil Livre, comentaram na noite de sexta-feira (14) sobre os rumos da direita na política nacional. Entre as análises feitas pela dupla, estão a ruptura interna vivida entre a base de apoiadores do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que têm encontrado dificuldades para apontar um nome para suceder o ex-chefe do Palácio do Planalto.

Entre os nomes ‘fritados’ pelo próprio Bolsonaro, estão o do ex-ministro do Meio Ambiente e atual deputado federal, Ricardo Salles (PL), criticado pelo ex-presidente por conta de críticas feitas pelo parlamentar. Outro que também adotou uma postura de afastamento do ex-gestor é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que chegou a ser exposto em uma gravação, onde discutia com o ex-chefe do Palácio do Planalto sobre a reforma tributária. Para Arthur do Val, a direita bolsonarista está vivendo um conflito interno em que ninguém sabe qual caminho seguir.

“Hoje o Bolsonaro, sozinho, está se afundando, pois não tem mais horizonte de poder por estar inelegível. A briga pelo espólio dele vai fazer com que esses caras fiquem autodestrutivos e já estamos vendo isso acontecer. O ex-presidente mesmo, com ciúmes do Tarcísio, já mandou vazar aquela reunião onde ele maltrata o governador. O Salles também já foi frito e não terá o apoio dele para a Prefeitura. Os filhos estão com ciúme da Michelle, dizendo que ela não será candidata a nada, se eles não quiserem. É só deixar, que eles descem a ladeira”, afirmou.

Ao comentar sobre os rumos do MBL e traçando um comparativo com a própria direita bolsonarista, Renan Santos destacou que o grupo busca um trabalho de longo prazo. Para o coordenador do movimento, é essencial que seja feito uma ação de base, com diretrizes e objetivos consolidados, para não cair na armadilha de políticos de ocasião, como alguns exemplos de parlamentares eleitos por conta da ‘onda bolsonarista’.

“Vamos crescer no público da direita, fazendo o que esses caras não fazem, que é trabalhar. Os deputados bolsonaristas descobriram uma fórmula, que é só ficar falando ‘mito’ e fazendo ‘arminha’, dizendo que gosta do Bolsonaro, que ganham voto e se elegem. Mas pergunta a eles o que fizeram antes e qual preparo que têm para estar lá. Nenhum. Nós não queremos fazer o próximo presidente, mas sim criar uma geração inteira, e para isso, vamos com calma”, destacou.

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