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“Ulysses traiu a gente porque é vagabundo”, afirma líder do MBL

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Coordenador e um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos participou na noite desta sexta-feira (14) do podcast Tudo Menos Política e comentou sobre a atuação do ex-integrante do grupo e ex-deputado estadual, Ulysses Moraes. O dirigente chamou o mato-grossense de oportunista e ‘vagabundo’, por conta de sua atuação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Ulysses Moraes foi eleito para uma cadeira na ALMT em 2018, onde ficou até 2022, quando não conseguiu viabilizar sua candidatura à reeleição e teve que disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, mas acabou saindo derrotado. O ex-parlamentar integrou o MBL, mas pouco depois de assumir o mandato, optou por deixar o grupo por posturas divergentes às do movimento.

O ex-deputado optou por adotar uma linha mais próxima à direita bolsonarista, deixando de lado pautas ligadas ao liberalismo econômico, uma de suas principais bandeiras de campanha, em 2018. Para Renan Santos, a postura de Ulysses Moraes foi oportunista e considera o político mato-grossense um traidor, comparando-o ao vereador de São Paulo, Fernando Holiday, que também deixou o MBL.

“Aqui em Mato Grosso, elegemos o Ulysses, que era do MBL e traiu a gente porque é vagabundo. Ele construiu vários núcleos, onde as pessoas trabalharam pela eleição dele, no estado, e após ganhar, desmontou tudo isso e usa estas pessoas, escondendo o movimento que fez parte. É um oportunista, carreirista e isso é o que mais tem, como o Fernando Holiday, por exemplo, que é da mesma laia. É gente que age como o rato mais ‘ratoso’ do centrão. É o mesmo comportamento”, afirmou Renan.

Após ser derrotado na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados, Ulysses Moraes assumiu um cargo na ALMT. Ele foi nomeado como superintendente de controle interno fiscal, financeiro e contábil na Casa de Leis, com uma renumeração mensal de aproximadamente R$ 22 mil. O ex-parlamentar assumiu o cargo no dia 2 de fevereiro, um dia após perder a cadeira de deputado estadual. A remuneração é dividida entre R$ 16 mil de salário e mais R$ 6 mil de verba indenizatória. Uma de suas bandeiras era justamente a redução da máquina pública.

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