No segundo dia consecutivo em Brasília (DF), o governador Mauro Mendes (União) começou
cedo a debater assuntos de interesse de Mato Grosso, como a reforma tributária, que deve ser
votada pela Câmara dos Deputados nos próximos dias.
Nesta quarta-feira (5), o chefe do Executivo estadual já esteve na Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e no Tribunal de Contas da União (TCU). No período da tarde, ele irá acompanhar a posse do exsecretário da Casa Civil, Mauro Carvalho (União), na cadeira do senador Wellington Fagundes (PL), que se licencia por 121 dias.
Acompanhado do secretário Rogério Gallo (Fazenda) e do diretor-presidente da MTPAR, Wener Kesley dos Santos, Mauro tomou café no gabinete do deputado federal Coronel Assis (União). O deputado Fábio Garcia, que irá assumir o comando da Casa Civil, também esteve no café, ao lado da suplente Gisela Simona, ambos do União, que irá ficar interinamente na Câmara.
A posse de Carvalho promete ser prestigiada, com uma comitiva de lideranças políticas de Mato Grosso. Sobre a posse, Mauro destacou confiança de que seu aliado terá uma boa atuação na defesa dos interesses do Estado. “Será um prazer, tenho certeza que no período em que estiver no Senado, irá fazer um grande trabalho por Mato Grosso”, disse.
Mauro está em Brasília desde terça-feira (4), quando se reuniu com governadores e o relator
da reforma tributária, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro. Ao parlamentar, o gestor pediu
para “não aumentar o custo aos produtores e impostos ao cidadão”.
“Apresentamos novamente os pontos de divergência que nós temos, deixando claro que Mato
Grosso não pode concordar com uma redução das nossas arrecadações”, relatou.
De acordo com Mauro, alguns pontos do texto apresentado prejudicam fortemente os produtores rurais, os setores da indústria e comércio, e também os cidadãos das classes mais
baixas. “Não podemos perder os mecanismos que visam garantir o desenvolvimento da nossa
infraestrutura, melhorando a nossa logística, e queremos que essa reforma não impacte em
aumento de custo aos nossos produtores e nem de carga tributária para o cidadão”.
Mauro mostrou ao relator os estudos da Secretaria de Estado de Fazenda, que mostram um
aumento de custos, tributos e burocracia ao produtor rural, além de perda de renda bruta. Mato Grosso é o maior produtor de alimentos do país e responde por um terço do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário.
Fonte: Olhar Direto
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