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Prefeita em cidade de MT nomeia marido e filho; trio receberá R$ 43 mil mensais

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A prefeita de Aripuanã, Seluir Peixer Reghin (UB), foi acusada por parlamentares da cidade de ter nomeado na última semana dois familiares em secretarias do Município. De acordo com o Diário Oficial, ela delegou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para seu marido, João Reghin Neto, e a Secretaria Municipal de cidades para seu filho, João Guilherme Reghin Neto.

João Reghin, marido da prefeita, já vinha comandando a Secretaria Municipal de Turismo, mas deixou a pasta recentemente para substituir a engenheira florestal Claudete Thomaz. A nomeação de seu filho se deu na recém-criada Secretaria Municipal de Cidades, que já estava há um longo período sem ninguém no comando.

Considerado um dos maiores municípios da região norte de Mato Grosso e distante cerca de mil quilômetros da capital, Cuiabá, Aripuanã tem um orçamento anual de aproximadamente R$ 200 milhões. No entanto, mesmo ‘controversa’, a nomeação não é considerada ilegal de acordo com um entendimento do Supremo Tribunal Federal.

O salário bruto de secretário municipal, em Aripuanã, é de R$ 10.804,86, remuneração que pai e filho receberão da Prefeitura. Já o rendimento mensal de Seluir Peixer Reghin, como gestora da cidade, é de R$ 22.584,51, sem os descontos previstos em lei. Somados, os valores recebidos por pai, mãe e filho, de acordo com o Portal da Transparência, será de R$ 43 mil por mês.1

Em seu discurso de campanha, quando se candidatou ao cargo de prefeita, Seluir Peixer Reghin usou como uma de suas bandeiras justamente a defesa pela moralidade.

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