A prévia da inflação de junho foi de 0,04%. É o menor patamar desde setembro de 2022, quando o resultado foi negativo (-0,37%). Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mede o aumento de preços no Brasil nos primeiros 15 dias do mês. O número de junho confirma a desaceleração da inflação no país em meio ao trabalho realizado pelo Banco Central, apesar dos ataques do governo federal.
Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 3,40%. Assim, está próximo da meta pré-estabelecida para este ano, de 3,25% ao ano. Ela tem margem de 1.5 p.p (ponto percentual) para cima ou para baixo. Ou seja, a variação do objetivo vai de 1,75% a 4,75%.
A autoridade monetária é responsável pelo controle da inflação. Para cumprir seu objetivo, o BC usa a taxa de juros, a Selic. Ela está em 13,75% desde agosto do ano passado.
Quanto maior for seu nível, menor tende a ser o indicador. Porém, ao mesmo tempo, isso também normalmente diminui o nível de atividade econômica.
Baixa dos combustíveis puxa desaceleração
A decisão da Petrobras de baixar os preços dos combustíveis enviados às refinarias foi o principal fator para a desaceleração da prévia da inflação em junho.
Entre os nove grupos que compõe o IPCA-15, Transportes foi o que teve a queda mais forte. A contração foi de 0,55%. A gasolina (-3,40%) foi o subitem com o maior impacto individual (-0,17 p.p.) no indicador.
No outro lado da balança, Habitação foi o que mais cresceu no período. A variação de 0,96% impactou o número final em 0.14 p.p.
Fonte: R7
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