O ex-senador Cidinho Santos – um dos principais nomes do governo Mauro Mendes (União) – deve assumir a presidência estadual do Partido Progressista (PP), um dos maiores partidos do país, nos próximos dias.
Assim, o ex-deputado federal Neri Geller, hoje secretário Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), será removido da presidência da sigla em Mato Grosso – e segundo fontes do TMP – isso é reflexo de retaliação Bolsonarista. Neri acompanhou o ministro do Mapa, Carlos Fávaro (PSD), no apoio ao presidente Lula (PT). Ambos fecharam com o petista já no primeiro turno, e Ciro Nogueira – presidente nacional do PP – ministro da Casa Civil do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e um dos coordenadores da campanha à reeleição – não “engoliu” o apoio de correligionários a Lula.
Em uma negociação interna entre os membros do PP, ficou acertado o nome de Cidinho como presidente estadual da sigla, e na capital quem pode assumir a presidencia da executiva municipal será o vereador Demilson Nogueira.
Além de retaliar Neri, a articulação para assumir a presidência do PP de Mato Grosso está ligada à federalização dos progressistas com União Brasil e Avante, e a ida de Cidinho para sigla é reflexo dessa costura desenhada por Ciro Nogueira, que predente dar uma nova roupagem ao partido em Mato Grosso.
Ocupando destaque entre um dos principais articuladore políticos no Estado, Cidinho dos Santos (ex-prefeito de Nova Marilandia e ex- senador da República), é um dos homens de confiança do ex-ministro Blairo Maggi e da grande maioria do Partido Progressista em MT.
O grupo do PP que apoia o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) está sendo retirado do comando do partido na Capital. O vereador Demilson Nogueira, que tem feito oposição sistemática ao chefe do Executivo, inclusive com a defesa da intervenção na Saúde Pública, deve substituir Valderlúcio Rodrigues na presidência do Diretório Municipal.
Vanderlúcio é ligado a Emanuel e foi vice da primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) na disputa pelo Governo do Estado em 2022, garantindo palanque para Lula em Mato Grosso. Também foi secretário municipal de obras, diretor da Limpurb e agora presidente da Arsec nomeado por Emanuel.
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